O extended file system se tornou conhecido por ser o sistema de arquivos padrão das mais conhecidas distribuições Linux. A primeira versão do EXT foi desenvolvida em 1992, inspirada no sistema de arquivos utilizado nos sistemas UNIX, o UFS (UNIX File System).
Apesar de apresentar uma série de melhorias em relação ao MINIX, sistema de arquivos que até então era utilizado no Linux, o EXT em sua primeira versão ainda apresentava uma série de problemas como, por exemplo:
Por conta destes problemas estruturais, o EXT teve uma vida curta, sendo substituído pelo EXT2 já em janeiro de 1993.
Dentre os sistemas de arquivos utilizados nas distribuições Linux, certamente o Second Extended File System (EXT2) foi o que obteve maior sucesso. Assim como a grande maioria dos sistemas de arquivos, o EXT2 se baseia na premissa de que os arquivos e diretórios são armazenados em blocos de dados presentes no disco, todos de mesmo tamanho, apesar da definição do tamanho padrão ser configurável.
É importante ressaltar, entretanto, que nem todos os blocos presentes na partição de disco são utilizados para o armazenamento de dados, já que o correto funcionamento do EXT2 exige que sejam armazenados também os metadados dos arquivos e diretórios.