Diferentemente do modelo programado, a utilização de interrupções não impede necessariamente que o programa continue a sua execução, exceto nos casos onde a entrada ou saída é pré-requisito para a execução da próxima instrução. Além disso, com o uso do modelo de interrupções a CPU não necessita verificar constantemente e de forma cíclica o estado da operação de E/S.
Neste modelo o fluxo é invertido, já que é o dispositivo de E/S que passa a ter a obrigação de informar a CPU, através da execução de uma interrupção, quando do término da execução da sua tarefa, o que faz com que a CPU possa utilizar o tempo de processamento que seria perdido na execução de outras operações. O desenho esquemático do modelo de E/S por interrupções é exibido na figura abaixo.
Apesar de evitar o processo de espera ativa, a CPU continua responsável por efetuar as transferências de dados entre os diversos atores do processo no modelo de entrada e saída com o uso de interrupções. O Acesso Direto à Memória (DMA) surgiu justamente como uma alternativa para solucionar este problema, já que neste modelo, depois de iniciada a transação, o controle da transferência dos dados passa automaticamente da CPU para o Dispositivo Controlador (DMAC).