Assim como as arquiteturas de RAID 2 e 3, o RAID 4 também se assemelha ao 5, já que utiliza a segmentação da informação em blocos. Entretanto, assim como RAID 3, esta arquitetura exige um disco de paridade dedicado para funcionar corretamente.
De concreto, tem-se que, atualmente, as arquiteturas RAID 2, 3 e 4 são raramente encontradas em aplicações comerciais. Veja a seguir alguns motivos.
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O RAID 2 caiu rapidamente em desuso em função da sua complexidade de implementação e pelo fato de que o algoritmo de redução de erros que utiliza já se encontra implementado na maioria dos discos atuais.
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Já o RAID 3 é pouco utilizado sobretudo pelo desempenho ruim em aplicações que requerem pequenas leituras e escritas, problema ocasionado pelo fato de que a arquitetura não consegue gerenciar requisições simultâneas.
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O RAID 4, por sua vez, tem como principal problema o fato de que o disco de paridade tem que participar de todas as operações de escrita, o que acaba por criar um gargalo e prejudicar o desempenho do sistema como um todo.
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Enquanto alguns modelos caíram no desuso, o RAID 5, ao contrário, tornou-se a configuração de discos mais utilizada em servidores corporativos.
Em caso de falha de apenas um disco, a arquitetura RAID 5 permite que a informação faltante seja reconstruída através da utilização dos dados armazenados nos blocos de paridade distribuídos pelos outros discos. No caso de mais de um disco ser perdido, não há como a informação ser recuperada.
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