Resumo

As distribuições Linux surgiram em um contexto onde o mercado de sistemas operacionais era dominado por uma opção proprietária, não existindo uma alternativa gratuita em condições de competir em igualdade. O nome Linux é dado ao kernel do Sistema Operacional, elemento responsável por executar as operações básicas do SO, já quando falamos de uma distribuição Linux, estamos fazendo referência a um pacote completo, composto pelo kernel Linux e uma série de aplicações e bibliotecas associadas para prover a usabilidade necessária para utilização do Sistema Operacional.

Ao longo dos seus anos de desenvolvimento, foram criadas diversas distribuições Linux. Alguns pesquisadores determinam o MCC Interim Linux como a primeira distribuição Linux capaz de ser instalada em uma máquina sem que nenhum outro sistema operacional estivesse previamente instalado. Atualmente, entretanto, são outras as principais distribuições, tendo destaque o Debian GNU/Linux, o Linux Ubuntu, o Linux Mint, as distribuições Red Hat e o CentOS.

A grande maioria das distribuições Linux é executada sobre um kernel monolítico e, em sua estrutura interna, pode ser segmentado em função de duas camadas distintas, o espaço de usuário, que é o local onde as aplicações são executadas, e o espaço do kernel, que é onde efetivamente são executadas as operações de gestão do Sistema Operacional.

O gerenciamento de processos no Linux é focado na atividade de execução, sendo que as interfaces para a execução de funções sobre os processos são providas normalmente através da biblioteca C (glibc). Já em relação ao gerenciamento de memória, as distribuições costumam utilizar páginas de 4 kb, como forma de prover maior eficiência ao sistema através da criação de uma área de swap entre memória principal e disco. Em relação ao gerenciamento do sistema de arquivos, nativamente, os principais sistemas utilizados nas diversas distribuições Linux são variações do Extended File System, como o ext3 ou o ext4, e o ReiserFS. Além disso, o Linux utiliza o conceito de sistema de arquivos virtual (VFS) para manter a compatibilidade do Linux com os sistemas de arquivos utilizados em outros Sistemas Operacionais.

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