Imagine o seguinte exemplo. Você é engenheiro de uma construtora e o seu projeto está em fase de acabamento de uma casa térrea. A casa já tem as paredes, telhado, já foi até pintada, mas falta colocar os lustres e interruptores de luz. O seu cliente telefona e diz que, no futuro, ele quer construir mais um andar, portanto, a casa deve ter estrutura para isso. Para atender a essa nova demanda, provavelmente, você deverá quebrar o piso, que acabou de ser finalizado, e reforçar toda a base e a estrutura da casa, ou até mesmo deverá construir outra coluna (viga). Parece complicado? Sim, você vai desfazer várias coisas e terá de refazer tudo o que estragou e provavelmente gastará muito tempo e dinheiro para isso.

Agora imagine o mesmo exemplo, porém desta vez o projeto ainda está na fase de desenho da arquitetura. Provavelmente as mudanças não iam acarretar custos, talvez apenas o custo da adaptação do desenho, mas seria infinitamente menor que o caso anterior.

Enfim, os dois exemplos mostram os impactos da alteração do projeto em virtude do momento em que foi solicitado. Então concluímos que:

Quanto mais cedo forem feitas as alterações necessárias, menor o impacto nos custos, no cronograma e até mesmo no ânimo da equipe, que não precisará realizar o trabalho novamente.

Os métodos ágeis tendem a ter custos mais baixos nas mudanças, devido a sua particularidade de proximidade do cliente, que está o tempo todo testando as partes desenvolvidas. Mas mesmo com essa proximidade não deixa de ter seus problemas de mudanças de escopo por parte do cliente, mas o custo é bem menor que uma metodologia convencional.

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