O Scrum prega que a documentação:

• tem que ser viva, não pode ser perecível;
• tem que ser leve e durável,
• deve ser atualizada de acordo com a evolução do software.

Há quem diga que é melhor não ter documentação do que ter uma documentação errada, desatualizada, que não serve para nada, do tipo que o sistema já alterou tanto que não bate o documento com o código construído. Documentação desatualizada é mesma coisa que um mapa antigo ou GPS desatualizado, pois pode guiar você para um caminho que provavelmente não existe mais, isso leva ao descarte da documentação, do mapa e até mesmo do GPS.

A documentação não pode ter um nível de detalhe que a faça ser alterada todos os dias, a não ser que realmente precise. Então quando você for definir quais documentos utilizará no seu projeto, pense se realmente você precisa dela e se ela será atualizada.

Procure a melhor maneira de deixar seu projeto SCRUM documentado. Uma dica é que a documentação tem que ser rápida, não pode dar trabalho demais. Quanto mais fácil documentar, as chances de ser atualizada são maiores. Outra dica é não deixar a documentação para depois. Aquela história de “depois que entregarmos o sistema, documentamos” é inaceitável, pois a documentação faz parte do projeto construído. O cliente pode cobrar por ela pronta e atualizada.

Vale destacar que temos dois tipos de documentação, a do projeto e a do sistema. A documentação do projeto tem tudo o que foi necessário para construir o sistema: cronogramas, planos, requisitos, testes, etc. Já a documentação dos sistemas prontos são os manuais de utilização, guias, garantias, etc.

Isso varia com o produto, por exemplo, um aparelho de DVD vem com seu manual de utilização, papel da garantia, locais de suporte. Essas documentações são construídas na fase de projeto. Elas fazem parte da entrega do produto. Entregas não são apenas os códigos com as funcionalidades, o exemplo demonstra isso, tudo depende das necessidades do produto e do cliente.

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