Essa visão mais técnica e menos administrativa tem mudado recentemente, pois os profissionais da tecnologia têm percebido a importância da relação entre negócio e tecnologia. Entretanto, a atividade de levantamento de requisitos é de fundamental importância para que se construa o software certo, ou seja, é necessário, antes de tudo, que os envolvidos no projeto de software saibam exatamente o que é esperado do aplicativo a ser construído.

É muito importante também que todos os envolvidos saibam igualmente o que o software não fará. Isso pode parecer óbvio, mas nem sempre fica claro para todos os envolvidos do projeto sobre qual é a fronteira da aplicação. A fronteira da aplicação pode ser entendida como uma linha imaginária que circula e define objetivamente, dentre os requisitos de software, quais serão automatizados e quais não serão. É fundamental, portanto, definir corretamente o que vem a ser um requisito:

O requisito é uma especificação de uma característica ou propriedade que um sistema deve possuir ou ser capaz de fazer, assim como sua restrição de operação.

Os requisitos podem ser definidos por diversas classificações tais como: requisitos de negócio, funcionais, não funcionais etc. Existe no mercado uma vasta documentação sobre o tema, tanto em livros como na Internet. Como vimos nos módulos anteriores, toda metodologia de desenvolvimento de software (MDS) propõe uma série de fases e atividades dentro do seu ciclo de vida e o encadeamento entre elas. Independentemente do nome dado a cada fase, é extremamente recomendável que o processo contemple ao menos dois grandes grupos de atividades referentes a requisitos, que poderíamos chamar aqui de especificação de requisitos e gestão de requisitos, os quais veremos a seguir.

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