Existem diversas classificações de requisitos não funcionais. Sommerville classifica-os em:
• Requisitos de produto
Especificam o comportamento do produto (sistema). Referem-se a atributos de qualidade que o sistema deve apresentar, tais como confiabilidade, usabilidade, eficiência, portabilidade, manutenibilidade e segurança.
• Requisitos organizacionais
São derivados de metas, políticas e procedimentos das organizações do cliente e do desenvolvedor. Incluem requisitos de processo (padrões de processo e modelos de documentos que devem ser usados), requisitos de implementação (linguagem de programação a ser adotada), restrições de entrega (tempo para chegar ao mercado - time to market, restrições de cronograma etc.), restrições orçamentárias (custo, custo-benefício) etc.
• Requisitos externos
Referem-se a todos os requisitos derivados de fatores externos ao sistema e seu processo de desenvolvimento. Podem incluir requisitos de interoperabilidade com sistemas de outras organizações, requisitos legais (tais como requisitos de privacidade) e requisitos éticos.
No que se refere aos requisitos não funcionais de produto, podemos relacionar as propriedades emergentes do sistema como um todo, ou seja, propriedades que não podem ser atribuídas a uma parte específica do sistema, mas que, ao contrário, só aparecem após a integração de seus componentes, tal como confiabilidade. Porém, algumas vezes, essas características podem estar associadas a uma função específica ou a um conjunto de funções. Por exemplo, uma função pode ter restrições de desempenho, enquanto outras funções não apresentam tal restrição.
Vale destacar que há outras classificações de requisitos, embora a classificação em requisitos funcionais e não funcionais seja a mais amplamente aceita.
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