As linguagens compiladas produzem como resultado do processo de compilação um arquivo binário executável. Isso significa que o código fonte do programa é desnecessário e dispensável para cada execução do programa, bastando para tanto a existência apenas do arquivo binário executável. Como exemplo de linguagem compilada temos a linguagem C, cujos compiladores produzem arquivos binários executáveis para diferentes plataformas/sistemas operacionais. Por exemplo, os formatos PE, PE32+, ELF, PEF, são tipos de arquivos binários executáveis. Os formatos PE (32 bits) e PE32+ (64 bits) são utilizados pelos sistemas operacionais Windows da Microsoft cujo arquivo binário executável possui a extensão “.exe”. A execução de programas a partir de binários executáveis é extremamente rápida em função das instruções binárias, inteligíveis para o computador, já estarem prontas.

As linguagens interpretadas não produzem arquivos binários executáveis. Isso significa que o código fonte do programa é necessário e indispensável para cada execução do programa, ou seja, o código fonte sempre deve estar disponível para que o programa possa ser executado. Neste tipo de linguagem, as sentenças vão sendo traduzidas em sequências de uma ou mais sub-rotinas (procedimentos, funções, métodos) já compiladas previamente em linguagem de máquina. Ou seja, à medida que as sentenças vão sendo lidas pelo interpretador, elas vão sendo traduzidas e, consequentemente, executadas. Como exemplo deste tipo de linguagem temos a linguagem HTML. Saiba+

As linguagens híbridas procuram utilizar o melhor da interpretação com o melhor da compilação procurando potencializar as vantagens e reduzir as desvantagens. Um bom exemplo de linguagens que se utilizam desta técnica são aquelas classificadas como multiplataformas como, por exemplo o JAVA, o C#, o PHP, dentre outras.