A Internet é baseada em padrões abertos onde toda tecnologia que a compõe é publicada pela IETF (Internet Engineering Task Force) em documentos públicos acessíveis a qualquer pessoa, denominados de RFC (Request For Comments).

O protocolo IP foi então definido na RFC 791 para prover duas funções básicas:

FRAGMENTAÇÃO ENDEREÇAMENTO
Que permite o envio de pacotes maiores que o limite de tráfego estabelecido num enlace, dividindo-os em partes menores. Que possibilita identificar o destino e a origem dos pacotes a partir dos endereços armazenados no cabeçalho do protocolo.

Sua versão de protocolo, utilizada desde aquela época até os dias atuais, é a 4, comumente referenciada com o nome do protocolo de IPv4. Entretanto, apesar dessa versão se mostrar muito robusta, e de fácil implantação e interoperabilidade, seu projeto original não previu alguns aspectos como:

O endereço IPv4, por ser um identificador composto por 32 bits, separados por blocos de 8 bits (octeto) possibilitou 2^32 (ou 232 = 2 elevado a 32), ou seja, 4.294.967.296 números.

Na época o número parecia grande para atender a toda demanda e ninguém imaginava que esses endereços um dia pudessem se esgotar. Mas em fevereiro de 2011 o último lote de IPv4 disponível foi distribuído.

Mundialmente, a ICANN (Internet Corporation Assigned Names and Numbers) é a autoridade responsável pela coordenação global do sistema de identificadores exclusivos da Internet por meio da IANA (Internet Assigned Numbers Authority).

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