2.1. Critério utilizado na formação das classes de rede

Como eram formadas as Classes nos primórdios da Internet? Vejamos a seguir.

2.1.1. Classe A de endereços

Em um endereço classe “A” o primeiro octeto sempre define o endereço de rede e os três restantes definem o endereço do dispositivo nessa rede:

REDE. host.host.host.

Os engenheiros do esquema de endereçamento definiram que o 1º bit do 1º octeto de um endereço pertencente à classe A deve estar “desligado”, ou seja, igual a “0”. Assim formalizou-se a regra de que a rede classe “A” começa com o número “0”, logo teríamos: 0xxxxxxx. host . host . host, ou seja, para a classe “A” teríamos 0+64+32+16+8+4+2+1 = 127 (se quiser: 255-128=127) redes. Lembre-se do octeto representado em binário e seu respectivo valor em decimal.

Rede classe A: 0.0.0.0 – 127.255.255.255, portanto a classe “A” tem redes definidas no intervalo 0 e 127.

A porção de rede dos endereços classe A tem o tamanho de 1 Byte, com o 1º bit deste Byte reservado de valor “0” e os 7 bits restantes disponíveis para manipulação. Como resultado o número maior da rede da classe A é 127.

Na classe “A” temos três exceções:

  1. a rede de número 0.0.0.0: não é utilizada para endereçamento IP na Internet, pois, como veremos mais tarde, essa rede é utilizada para definir a rota padrão de roteamento;
  2. a rede de número 127.0.0.0/8: não é utilizada, pois é usada para loopback interno (localhost) e
  3. a rede 10.0.0.0/8 é de uso privativo. Na prática temos 128-3=125 redes classe “A”.
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