Qual seria, então, a solução?
O objetivo da criação do VLSM foi economizar o uso do IPv4. Vimos que os endereços IP são projetados para serem divididos em um identificador de rede e um identificador de host. Com o conceito de sub-rede foram introduzidos alguns bits “roubados" da identificação do host para criar uma ID de sub-rede, dando ao endereço IP um total de três níveis hierárquicos. Com VLSM, nós são divididos em redes e em sub-rede, tendo mais bits a partir da identificação de host para nos dar uma hierarquia de nível múltiplo com "sub-sub-redes", "sub-sub-sub-redes" e assim por diante.
Existem dois critérios para a aplicação do VLSM para a divisão de uma rede em sub-redes:
O RFC 950 é o menos econômico dos dois. Ele despreza a 1ª sub-rede, por ter o identificador dessa faixa (IP da 1ª sub-rede) coincidente com o identificador da rede mãe e a última sub-rede por esta ter o mesmo IP broadcast da rede mãe. Já o RCF-1812, mais recente, não despreza sub-rede alguma. A diferenciação é feita por meio da máscara atribuída ás sub-redes.
Se a divisão da rede em sub-redes for feita função do número de usuários em cada sub-rede então a fórmula é idêntica para os dois RFCs: Nº Hosts = 2n – 2.
A situação particular de cada cenário é que definirá o emprego de cada uma das fórmulas citadas.
VLSM (Variable Lenght Subnet Mask) é um método de cálculo de sub-redes mais eficiente que o tradicional, você pode alocar somente os bits necessários da sub-rede utilizando máscaras de tamanho variáveis. Com o VLSM você pode segmentar uma sub-rede já segmentada anteriormente, não sendo necessário que os blocos de endereços tenham o mesmo tamanho, ou seja, podemos dizer que é possível dividir aquilo que já foi dividido.
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