3. Emprego das redes Classless

No início IPs não podiam receber máscaras “quebradas”, elas sempre terminavam em octetos e eram separadas em classes:

Figura 2.1: Classes de redes IPv4
Fonte: Acesso à Internet, 2015.

Essa divisão em classes é chamada de Classful e acarreta um enorme desperdício, pois caso precise de 2 endereços irá ser atribuído no mínimo uma Classe C que contém 254 endereços válidos para designação de ETD.

Entretanto, era muito fácil para o computador definir o que era rede e o que era host, pois se o primeiro bit fosse 0 já era possível saber que os primeiros 8 bits eram rede e o restante host. Se o primeiro bit fosse 1 e o segundo 0 sabíamos que o prefixo era /16 e assim em diante.

Nos dias atuais, classes cheias não são mais usadas, mas ainda há muitas referências verbais a elas por uma questão de legado, então devemos atentar para o fato que uma classe de IP não é definida pelo tamanho do prefixo e sim pela faixa em que ele está e o prefixo. Por exemplo, ao escrever 128.0.0.1/8 isso não é um endereço Classe A, provavelmente é uma “supernetting”. O endereço 120.0.0.1/16 não é um endereço Classe B, provavelmente uma “subnetting”.

Hoje utilizamos somente endereços Classless, pois não adotamos mais a definição de classes cheias, pela questão de que os últimos lotes classe “C” IPv4 disponíveis já foram distribuídos.

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