Basicamente, o conceito por trás do padrão de endereçamento CIDR é o contrário da proposta das sub-redes (VLSM). Enquanto nessa última movemos os bits de hosts (“0s”) para criar um número maior de redes, com CIDR a ideia básica é sumarizar diversas redes em apenas uma, movendo-se a porção de rede (“1s”) da máscara original. Esse processo é conhecido como supernetting ou prefix routing.

Lembre-se de que, ao usarmos sub-redes, há um problema: a sub-rede pode ser feita através de qualquer número de bits da identificação do host disponível, assim, como seria possível saber onde é o limite entre a ID de sub-rede e ID de acolhimento? O mesmo problema ocorre em CIDR.

No CIDR, como o ponto de divisão entre ID anfitrião e ID de rede podem ocorrer em qualquer lugar, precisamos de informações adicionais, a fim de interpretar endereços IP corretamente. De acordo com CIDR, é claro, isso afeta não apenas os endereços dentro de uma organização, mas em toda a Internet, uma vez que não há padrão e cada rede pode ser de um tamanho diferente.

O CIDR usa o prefixo de rede, em vez dos três primeiros bits do endereço IP, para determinar o ponto de divisão entre o NetID e o HostID, daí o nome “prefix routing”. O prefixo é a maneira de se especificar o número de bits contíguos mais à esquerda na porção “rede” de cada entrada na tabela de roteamento.

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