Agora considere o caso de alguém respondendo este e-mail. O cliente localizado na rede interna possui o IP 10.0.0.4 usando a porta 1245 vai responder para um usuário que possui conta no servidor 172.16.2.1 porta 25:

pacote direção ip_orig. ip_dest. Protocolo porta_dest. ação
3 out 10.0.0.4 172.16.2.1 TCP 25 permite (C)
4 in 172.16.2.1 10.0.0.4 TCP >1245 permite (D)

Neste caso as regras do roteador permitem a saída dos pacotes de e-mail:

A regra C permite que o cliente 10.0.0.4 envie o e-mail para o servidor 172.16.2.1.
A regra D permite que o servidor 172.16.2.1 responda ao cliente 10.0.0.4.

Agora suponha que alguém localizado em uma rede externa, 172.16.2.3, usando a porta 4321 tente abrir uma conexão no servidor 10.0.0.1 na porta de x-windows, 6000:

pacote direção ip_orig. ip_dest. Protocolo porta_dest. ação
5 in 172.16.2.3 10.0.0.1 TCP 6000 permite (D)
6 out 10.0.0.1 172.16.2.3 TCP >4321 permite (B)

Neste caso as regras do roteador comportam-se da seguinte forma:

As regras A e B permitem a entrada de pacotes SMTP.
As regras C e D permitem a saída de pacotes SMTP.
Já as regras B e D permitem qualquer conexão que utilizem portas >1023.

É isso mesmo que quer?

NÃO! Para contornar esta situação deve agregar mais um elemento às regras: a porta de origem. Veja a seguir.

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