4.2. Oferecendo abstração de dados e flexibilidade de aplicação com bancos de dados relacionais.

Os bancos de dados relacionais foram propostos originalmente para separar o armazenamento físico dos dados de sua representação conceitual e para fornecer uma base matemática para a representação e a consulta dos dados. O modelo de dados relacional também introduziu linguagens de consulta de alto nível, que ofereciam uma alternativa às interfaces de linguagem de programação, tornando muito mais rápida a escrita de novas consultas.

Os sistemas relacionais visavam inicialmente atender às mesmas aplicações dos sistemas mais antigos, e forneciam flexibilidade para desenvolver rapidamente novas consultas e reorganizar o banco de dados à medida que os requisitos mudavam. Logo, a abstração de dados e a independência entre dados e programas eram mais desenvolvidas em comparação com os sistemas anteriores.

Os sistemas relacionais experimentais, desenvolvidos no final da década de 1970, e os sistemas de gerenciamento de bancos de dados relacionais (SGBDR), introduzidos na década de 1980, eram muito lentos, pois não usavam ponteiros de armazenamento físico ou posicionamento de registro para acessar registros de dados relacionados (com isso era necessário varrer todo o conteúdo até achar a informação, pois não havia como acessar a informação diretamente). Com o desenvolvimento de novas técnicas de armazenamento, houve uma melhora no desempenho do processamento e otimização de consulta. Por fim, os bancos de dados relacionais se tornaram o tipo de sistema de banco de dados dominante para aplicações tradicionais. Eles agora existem em quase todos os tipos de computadores, desde os menores modelos pessoais até grandes servidores.

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