3.4. Quanto ao tipo de comercialização

O quarto critério é o custo. É difícil propor uma classificação dos SGBDs com base no custo. Hoje, temos SGBDs de código aberto (gratuito), como MySQL e PostgreSQL, que permitem a análise e evolução do código fonte por qualquer pessoa, e também possuem suporte de fornecedores terceirizados com serviços adicionais (consultoria, customização, treinamento, correção de bugs etc.).

Quanto aos SGBDs pagos (ou proprietários), os principais fornecedores (como Oracle, Microsoft SQL Server, e outros) disponibilizam versões gratuitas para testes (que funcionam por 30 dias a 180 dias), além de versões pessoais, que podem custar pouco (ou nada) e permitir uma funcionalidade mais restritiva que a versão “corporativa”.

Os SGBDs corporativos estão sendo vendidos em formato modular, com componentes para lidar com distribuição, replicação, processamento paralelo, capacidade móvel, e assim por diante, e com um grande número de parâmetros que precisam ser definidos para configuração. Além do mais, eles são vendidos na forma de licenças — as licenças por local permitem uso ilimitado do sistema de banco de dados com qualquer número de cópias rodando na instalação definida pelo comprador. Outro tipo de licença limita o número de usuários simultâneos ou o número total de usuários em determinado local.

As versões de alguns sistemas para um único usuário isolado, como Microsoft Access, são vendidas por cópia ou incluídas na configuração geral do computador desktop ou laptop. Além disso, recursos de data warehousing e mineração de dados, bem como o suporte para tipos de dados adicionais, estão disponíveis a um custo extra. É possível pagar nada, pouco ou até mesmo milhões de dólares anualmente pela instalação e manutenção de grandes sistemas de banco de dados.

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