3.2. Uso de chaves estrangeiras para otimizar o modelo de dados

O uso da estratégia de chaves primárias e estrangeiras (para referência) beneficia dois aspectos do modelo de dados: controle de redundância de informações e otimização do uso do espaço em disco. Sem o uso dessa técnica, teríamos apenas uma relação de pontos turísticos dessa forma:

PONTO_TURISTICO
Id_ponto_turistico cidade Nome
1 Rio de Janeiro Pão de Açúcar
2 Rio de Janeiro Cristo Redentor
3 Foz do Iguaçu Cataratas do Iguaçu
4 Cataratas do Iguaçu Cânion Itaimbezinho
Relação de Pontos Turísticos não otimizada

Desta segunda forma, os dados repetidos, além de redundantes, podem gerar alguns problemas de qualidade da informação. Por exemplo, se alguém cadastrar um ponto turístico utilizando como cidade “R. de Janeiro” ou “RJ”, gerará uma informação no banco de dados onde uma pergunta do usuário do tipo “Quais são os pontos turísticos do Rio de Janeiro?” não será capaz de localizar “R. de Janeiro” e “RJ”, pois esses valores são diferentes.

Em um banco de dados de muitas relações, normalmente existem muitas restrições de integridade referencial. Para especificar essas restrições, primeiro devemos ter um conhecimento claro do significado ou papel que cada atributo, ou conjunto de atributos, que fazem parte nos diversos esquemas de relação do banco de dados.

As restrições de integridade referencial surgem com frequência dos relacionamentos entre as entidades representadas pelos esquemas de relação, pois a maioria das entidades relaciona-se entre si, é raro um esquema onde entidades residem isoladamente.

Copyright © 2014 AIEC.