A linguagem SQL pode ser considerada um dos principais motivos para o sucesso dos bancos de dados relacionais comerciais. Como ela se tornou um padrão para esse tipo de bancos de dados, os usuários ficaram menos preocupados com a migração de suas aplicações de outros tipos de sistemas de banco de dados — por exemplo, sistemas de rede e hierárquicos — para sistemas relacionais. Isso aconteceu porque mesmo que os usuários estivessem insatisfeitos com o produto de um SGBD relacional em particular que estavam usando, a conversão para outro produto de SGBD relacional não seria tão cara ou demorada, pois os dois sistemas seguiam os mesmos padrões de linguagem.
Apresentaremos agora os principais recursos do padrão SQL para SGBDs relacionais comerciais, enquanto o item anterior apresentou os conceitos mais importantes por trás do modelo de dados relacional formal. Futuramente, discutiremos as operações da álgebra relacional , que são muito importantes para entender os tipos de solicitações que podem ser especificadas em um banco de dados relacional.
A linguagem SQL oferece uma interface de linguagem declarativa de nível mais alto, de modo que o usuário apenas especifica qual deve ser o resultado, deixando a otimização real e as decisões sobre como executar a consulta para o SGBD. Embora a SQL inclua alguns recursos da álgebra relacional, ela é baseada em grande parte no cálculo relacional de tupla, que estudaremos em momentos futuros. Porém, a sintaxe SQL é mais fácil de ser utilizada do que qualquer uma das duas linguagens formais.
Elas também são importantes para processamento e otimização de consulta em um SGBD relacional. No entanto, as operações da álgebra relacional são consideradas muito técnicas para a maioria dos usuários de SGBD comercial, pois uma consulta em álgebra relacional é escrita como uma sequência de operações que, quando executadas, produz o resultado exigido. Logo, o usuário precisa especificar como — ou seja, em que ordem — executar as operações de consulta.
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