2.1. Um pouco sobre a história da SQL

O nome SQL vem do termo em inglês Structured Query Language (Linguagem de Consulta Estruturada). Originalmente, SQL era chamada de SEQUEL (Structured English QUEry Language) e foi criada e implementada na IBM Research como a interface para um sistema de banco de dados relacional experimental, chamado SYSTEM R.

A SQL agora é a linguagem padrão para SGBDs relacionais comerciais. Tentaremos abordar a última versão da SQL ao máximo possível.

A SQL é uma linguagem de banco de dados abrangente: tem instruções para definição de dados, consultas e atualizações. Logo, ela é uma DDL (Data Definition Language - trabalha com objetos, por exemplo, tabelas) e uma DML (Data Manipulation Language - trabalha com linhas). Além disso, ela tem facilidades para definir visões sobre o banco de dados, para especificar segurança e autorização, para definir restrições de integridade e para especificar controles de transação. Ela também possui regras para embutir instruções SQL em uma linguagem de programação de uso geral, como Java, COBOL ou C.

Os padrões SQL mais recentes (começando com SQL:1999) são divididos em uma especificação núcleo mais extensões especializadas. O núcleo deve ser implementado por todos os fornecedores de SGBDR que sejam compatíveis com SQL. As extensões podem ser implementadas como módulos opcionais a serem adquiridos independentemente para aplicações de banco de dados específicas, como mineração de dados, dados espaciais, dados temporais, data warehousing, processamento analítico on-line (OLAP), dados de multimídia e assim por diante.

Como a SQL é muito importante (e muito grande), dedicamos alguns módulos para explicar seus recursos.

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