2.1. Modelo conceitual

No projeto de software, é comum usar diagramas de fluxo de dados, diagramas de sequência, cenários e outras técnicas para especificar requisitos funcionais. Não discutiremos essas técnicas aqui; elas estão descritas em detalhes na matéria de UML.

Assim que os requisitos tiverem sido levantados e analisados, a próxima etapa é criar um esquema conceitual para o banco de dados, usando um modelo de dados conceitual de alto nível. Essa etapa é chamada de projeto conceitual.

O esquema conceitual é uma descrição concisa dos requisitos de dados dos usuários e inclui detalhes dos tipos de entidade, relacionamentos e restrições; estes são expressos usando os conceitos fornecidos pelo modelo de dados de alto nível.

Como não incluem descrições detalhadas de implementação, esses conceitos normalmente são mais fáceis de entender e podem ser usados para a comunicação com usuários não técnicos.

O esquema conceitual de alto nível também pode ser utilizado como uma referência para garantir que todos os requisitos de dados dos usuários sejam atendidos e que não estejam em conflito. Essa técnica permite que os projetistas de banco de dados se concentrem em especificar as propriedades dos dados, sem se preocuparem com detalhes de armazenamento e implementação. Isso torna mais fácil criar um bom projeto de banco de dados conceitual. Durante ou após o projeto do esquema conceitual, as operações básicas do modelo de dados podem ser usadas para especificar as consultas e operações do usuário de alto nível, identificadas durante a análise funcional. Isso também serve para confirmar se o esquema conceitual atende a todos os requisitos funcionais identificados.

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