1.5. Uso de palavras que remetem ao nome da tabela

Na década de 60 a 70 era muito comum que o nome das entidades e atributos fosse limitado a cerca de oito caracteres. Com isso, era muito comum encontrar tabelas que possuíam números ao invés de nomes lógicos, como por exemplo, T1083, T4321. Isso não contribuía para a clareza do modelo de dados.

Por volta dos anos 80 a 90, já com tecnologia que não limitava o tamanho do nome das tabelas e atributos, muitos modelos criados adotavam o costume de prefixar o nome dos atributos com o nome da tabela. O principal objetivo disso era evitar nomes de atributos iguais em tabela diferentes. Exemplo: tabela CLIENTE, campos: CLIENTE_Nome, CLIENTE_CPF, CLIENTE_DtaCadastro, CLIENTE_Endereco,.., tabela FUNCIONARIO, campos FUNCIONARIO_Nome, FUNCIONARIO_Login, FUNCIONARIO_Senha, FUNCIONARIO_CPF etc. Esse padrão ainda é muito comum nos dias de hoje.

Já a partir dos anos 90, com o crescimento do uso das linguagens orientadas a objeto, as equipes de modelagem cada vez mais evitam repetir o nome das tabelas nos atributos, deixando-os mais simples, como exemplo: Tabela Clientes, campos: Nome, Idade, CPF, Endereco. Tabela Funcionarios, campos: Nome, Idade, CPF, Endereco.

Para a SQL, isso não é problema algum. As instruções SELECT que utilizam campos de mesmo nome de várias tabelas só precisam de usar o padrão “Nome da tabela.Nome do Campo” ou “Alias da tabela.Nome do campo”. Veja o exemplo hipotético abaixo para você ter uma ideia melhor do que estamos falando:

SELECT C.Nome, C.CPF, F.Nome, F.CPF FROM Cliente AS C
INNER JOIN Funcionario AS F ON ....

Observe o uso dos alias C e F para determinar a origem dos atributos.

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