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3.1. Diretriz 1

Projete um esquema de relação de modo que seja fácil explicar seu significado. Não combine atributos de vários tipos de entidade e de relacionamento em uma única relação. Intuitivamente, se um esquema de relação corresponde a um tipo de entidade ou um tipo de relacionamento, é simples interpretar e explicar seu significado. Caso contrário, se a relação corresponder a uma mistura de várias entidades e relacionamentos, haverá ambiguidades semânticas e a relação não poderá ser explicada com facilidade.

Portanto, evites nomes de atributos e tabelas que sejam difíceis de analisar como TMovFin, ao invés de MovimentoFinanceiro, ou MFun, no lugar de MatriculaFuncionario.

Se uma tabela associativa possui dois ou mais identificadores de um mesmo elemento, bastaria termos a chave primária nesta tabela, eliminando as demais informações. Caso fossem necessárias para o sistema de informação, elas poderiam fazer parte de uma visão.

Exemplo: suponha que exista uma tabela de pessoas com os dados cadastrais de todas as pessoas ligadas na organização, e uma tabela de projetos com todos os projetos que a organização esteja executando. Imagine agora que exista uma tabela que associe as pessoas aos projetos e que nessa tabela apareçam os seguintes campos: ID_Pessoa, ID_Projeto, Nome do Projeto, Nome da Pessoa, CPF da Pessoa. Você consegue perceber quais campos são redundantes e poderiam ser eliminados dessa tabela? Pois bem, para essa tabela associativa, bastariam as chaves primárias de pessoa e projeto, os campos Nome do Projeto, Nome da Pessoa, CPF da Pessoa poderiam ser consultados das tabelas de pessoas e de projetos.