Tendo em mente a mesma ideia, podemos verificar que as tabelas de funcionários e dependentes possuem campos em comum (Nome, gênero e data de nascimento). Podemos criar uma outra tabela que represente as informações em comum dessas duas tabelas e denominá-la de tabela de pessoas.

A partir dessa tabela de pessoas, poderíamos relacioná-las às tabelas de funcionários e de dependentes, numa relação um para zero ou um, criando assim uma estrutura mais normalizada.

Entretanto, para fins de programação, nem toda normalização é interessante ou desejável. Normalizar demais um modelo pode aumentar o grau de complexidade da programação. Por exemplo: se mantivermos o modelo como está, haverá uma funcionalidade para cadastro de funcionários e outra rotina para cadastro de dependentes. Se realizarmos a normalização dessas duas tabelas em três, criando a tabela de pessoas, precisaremos criar mais uma rotina para o cadastro de pessoas. Além disso, a complexidade do modelo também aumenta, o que pode gerar mais dificuldade para a criação do software.

A conclusão que devemos tirar é que nem sempre é interessante normalizar demais um modelo. Devemos usar o bom senso para criar um modelo adequado ao sistema de informação que atua com ele.
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