No início dos anos 1990 surgia então um temor nas empresas acerca do assunto “automatização”. Profissionais estavam assustados com a possibilidade de perderem os empregos, o que gerava uma desconfiança em torno do futuro do software. De fato, algumas profissões foram extintas – como o datilógrafo – inúmeras fábricas que não mudaram seu negócio, acabaram fechando. Hoje não há mais treinamento em máquinas de escrever e estas só são encontradas em casas de colecionadores. Algumas empresas da área, consideradas sólidas na época, foram fechadas. A FACIT, cuja especialização era a construção de máquinas de escrever, foi fundada em 1922 e fechou suas portas em 1998.
O que aconteceu na verdade foi uma evolução das profissões e empresas. O datilógrafo virou digitador, hoje o digitador provavelmente nem existe mais, temos então os operadores de sistemas.
O software vem puxando a evolução do hardware. Sendo a chave para o sucesso de muitos sistemas baseados em computador. Seja o computador usado para dirigir um negócio, controlar um produto ou capacitar um sistema, o software é um fator que diferencia. O que diferenciam os sistemas dos outros é a capacidade de ser amigável ao ser humano. Sistemas que fazem a mesma coisa, mas com interfaces diferentes. A inteligência e as funções oferecidas pelos softwares muitas vezes diferenciam dois produtos de consumo ou indústrias idênticas. E o software pode fazer a diferença.