Na prática existem situações nas quais estamos dispostos a assumir riscos que podem gerar impactos negativos devido aos benefícios que obtemos correndo esse risco. Por exemplo, podemos ter um recurso no projeto sem par que possa substitui-lo em alguma contingência para obter um custo menor no projeto.
Outro risco assumido em projetos é a utilização de paralelismo em cronogramas. Trata-se de uma técnica de compressão do cronograma na qual as fases ou atividades, que normalmente seriam feitas em sequência, são realizadas em paralelo.
Um exemplo seria construir a fundação de um prédio sem que os desenhos de arquitetura estejam terminados. O paralelismo pode resultar em retrabalho e em maior risco. Esta abordagem pode exigir que o trabalho seja realizado sem informações detalhadas completas, como os desenhos de engenharia. Ela resulta na troca de custo por tempo e aumenta o risco de atingir o cronograma do projeto reduzido.
Mesmo sabendo que a utilização dessa técnica aumenta os riscos envolvidos, existem situações nas quais acabamos adotando o paralelismo devido a restrições de prazos no projeto.
Riscos originam-se de incertezas presentes em todos os projetos, sendo classificados como:
A técnica de compressão do cronograma é aquela na qual são analisadas as compensações entre custo e cronograma para determinar como se obtém o máximo de compressão para o menor custo incremental. A compressão nem sempre produz uma alternativa viável e pode resultar em aumento de custo.
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