1.2 - Técnica de teste
Existem dois tipos de técnicas de teste de software: a Estrutural e a Funcional.
a) Estrutural
Essa técnica não determina o funcionamento correto da aplicação, mas investiga o funcionamento do software e analisa sua estrutura interna, por isso também é chamado de caixa-branca ou de vidro.
Os testes podem se restringir a componentes específicos ou abranger o software como um todo, mas a abordagem depende dos processos executados pelo software. Uma prática comum é escolher processos críticos do software e executá-los de várias maneiras diferentes, com o objetivo de detectar falhas e medir sua performance em cenários distintos. Esse tipo de técnica também é útil em todos os níveis de teste, mas com uma abordagem diferente dependendo do nível. Para testes de componentes e integração, a estrutura do software é o foco; em testes de sistema e aceitação, a estrutura relativa ao uso do software (como menus e componentes principais) se torna o alvo dos testes.
A IBM possui, dentro da suite Rational, a ferramenta Rational Purify que é um depurador em tempo de execução, baseada na técnica de análise estática de código-fonte. Além disso, algumas funcionalidades que viabilizam testes do tipo caixa-branca podem ser encontradas embutidas no Rational Software Architect e no Rational Application Developer.
A análise do código fonte é um método de depuração de programa feito por meio da análise do código sem executar o programa. O processo proporciona uma compreensão da estrutura do código, e pode ajudar a assegurar que o código adere às normas da empresa. Ferramentas automatizadas podem ajudar programadores e desenvolvedores na realização de uma análise estática. O processo de análise de código por inspeção visual (por meio de olhar para a impressão, por exemplo), sem o auxílio de ferramentas automatizadas, é às vezes chamado de entendimento ou compreensão do programa.
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