3.2 - Engenharia reversa com o código-fonte

Nesse caso, o código-fonte já está disponível e provavelmente a documentação é escassa ou totalmente desatualizada.

O primeiro trabalho que se deve fazer: extrair informações, ou seja, coletar dados sobre o sistema a ser estudado. As atividades da engenharia reversa se fazem sobre essas informações extraídas, mais do que sobre o próprio sistema. As informações podem ser extraídas de várias fontes:

o código-fonte,
o sistema em execução,
os dados,
a documentação e
outras fontes.

A análise do código-fonte permite extrair as informações mais básicas do sistema, como:

Quais são os componentes básicos do sistema: arquivos, rotinas, tipos, variáveis, classes etc.;
Que relações de definição conectam um componente com seu conteúdo (onde ele se encontra);
Que relações de referência conectam um componente com aqueles que o usam. Exemplo

Para executar quaisquer desses procedimentos é preciso conhecer a sintaxe da linguagem de programação usada. Dependendo das necessidades, podem-se usar programas específicos (parsers), que vão buscar só um tipo particular de informação.

Outra fonte de informação é o banco de dados, que representa um papel importante na engenharia reversa de um sistema. Contudo, a engenharia reversa de dados é também um trabalho específico que pode ser feito independentemente de qualquer sistema que possa manipular esses dados. Um exemplo seria a mudança do banco de dados.

Exemplo

Se uma rotina A chamar a rotina B, A depende de B porque uma modificação na definição de B pode ter consequências sobre a execução de A.