A qualidade do software envolve também diferentes características, que veremos mais para frente, como a usabilidade, confiabilidade, eficiência, manutenibilidade, portabilidade, segurança, produtividade, as quais devem ser alcançadas em níveis diferentes, dependendo do propósito do software. Por exemplo, um sistema de tráfego aéreo tem de ser muito mais eficiente e confiável do que um sistema de locadora de filmes. Por outro lado, um software educacional a ser usado por crianças deve primar muito mais pela usabilidade do que um sistema de controle da oficina, que será utilizado por mecânicos.

O que há de comum nos exemplos acima é que todos se referem a software e estamos falando de qualidade do produto. Entretanto, como garantir que o produto final de software apresente essas características?

Já no início do projeto, é fundamental um levantamento para definir as necessidades do produto e as características necessárias, sempre conforme a análise dos requisitos do cliente. Uma avaliação e definição errada pode levar posteriormente à necessidade de refazer o projeto ou parte dele, ou ainda o pior cenário: descartar o que foi feito e iniciar do zero o sistema.

É necessário, pois, que a qualidade seja incorporada ao produto ao longo de todo o processo de desenvolvimento. De fato, a qualidade dos produtos de software depende fortemente da qualidade dos processos usados para desenvolvê-los e mantê-los.

Seguindo uma tendência de outros setores, a qualidade do processo de software tem sido apontada como fundamental para a obtenção da qualidade do produto. Temos uma série de padrões no mercado, como por exemplo, os padrões ISO, que abordam a qualidade de processos.

ISO

ISO é a sigla de International Organization for Standardization, ou Organização Internacional para Padronização, em português. A ISO é uma entidade de padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na Suíça, em 1947.

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