No dia a dia, nós reproduzimos e utilizamos vários dos conceitos da orientação ao objeto sem perceber. Entender esses conceitos é importante, pois facilita o estudo da matéria.

Quando olhamos um mapa de uma estrada que liga duas cidades quaisquer, por exemplo, nós não vemos a estrada real, mas sim uma representação daquilo que encontraremos ao dirigir pelo caminho. Ao “ler” o mapa, interpretamos as linhas e curvas que vemos como a estrada que iremos percorrer. Essa interpretação do desenho na estrada de fato é o que chamamos de “abstração”. Quando modelamos um software não vemos nos diagramas que criamos o software em si, mas sim uma representação daquilo que queremos construir.

O mapa também não contém as árvores, as placas e sinalizações, pontes e viadutos que encontramos pelo caminho. Apenas as informações relevantes estão lá presentes, as demais são omitidas. Assim é na modelagem, apenas o que é realmente importante deve estar presente, os demais detalhes surgirão em outro momento com documentos de apoio, protótipos, exemplos etc. A modelagem deve focar naquilo que é essencial para o sistema funcionar de maneira completa.

Quando traçamos um plano de viagem, incluímos informações de previsão do tempo, condição das estradas, tempo previsto para a viagem, lugares para abastecer o veículo e se alimentar, postos de pedágio previstos, horário de saída e chegada.

Todas essas informações reunidas em um plano de viagem único e completo é o que chamamos de agregação. Agregar é juntar em um pacote tudo aquilo que diz respeito a um terminado assunto. Ao modelar sistemas, precisamos compreender as informações afins e agregá-las para obter a melhor coesão possível.

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