O escopo do projeto deve definir claramente quais são as fronteiras da aplicação. O que ela deve fazer e o que ela não faz, mas que é necessário para o projeto funcionar. Muitas vezes, como podemos estar tratando de sistemas que conversam com outros sistemas, então é importante deixar bem claro qual é a fronteira que limita essas duas aplicações e como elas trocarão informações entre si.

Um diagrama de caso de usos pode representar tanto a visão geral e total de todo um sistema, como pode ser detalhado em diagramas mais específicos até o ponto de representar apenas uma pequena funcionalidade do sistema. É comum termos relacionamentos do tipo um diagrama “pai”, mais genérico, que aponta para vários diagramas “filhos” (ou até mesmo netos, bisnetos etc.), mais detalhados e específicos.

Para permitir a documentação de todo o sistema, em seus diversos níveis, a UML provê o conceito de pacotes. A ideia dos pacotes é similar à de diretórios que podem conter subdiretórios e/ou arquivos. Cada subdiretório representa subconjuntos do sistema e cada arquivo um subdiagrama. Para o analista que irá modelar o sistema, o ideal é que se parta de uma visão mais macro e com o tempo ele vai detalhando até o ponto em que julgar aquele nível de detalhe ideal para a compreensão do projeto de software.

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