Como um sistema de informação é criado para desempenhar um conjunto de funcionalidades, é de se esperar que o levantamento de informações para a modelagem desse sistema comece pela identificação das funcionalidades que fazem parte do escopo do projeto.
A lista de funcionalidades deve:
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Os diagramas de caso de uso não devem focar no processo de trabalho ao longo do tempo, mas sim nos objetivos daquela funcionalidade. Dessa forma, focamos em como satisfazer o usuário, e não em como conduzi-lo à resposta esperada. Trabalhando dessa forma, a solução aparecerá como o menor caminho para se alcançar o resultado, evitando-se assim atividades que podem não agregar valor para o sistema. |
Sob essa ideia, nossos futuros sistemas podem não ser uma representação “sistematizada” do que ocorre no presente, mas sim uma reinvenção da forma de se trabalhar, buscando alternativas mais vantajosas e eficientes. Em outras palavras, o sistema não deve focar em como as pessoas trabalham atualmente, mas procurar meios de alcançar os resultados do trabalho de modo mais simples, prático, barato, seguro, eficiente e rápido. E tudo isso é responsabilidade do modelador de sistemas! Exemplo prático.
Pense em um cinema que sempre vendeu ingressos na sua bilheteria de forma manual e agora é solicitado a você um sistema para modernizar a venda de bilhetes. Neste cenário você analisa a situação e percebe que empresa (cinema) possui os seguintes objetivos com o futuro sistema:
Dessa forma, ao invés de propor que se crie apenas um sistema para gerenciar a venda de bilhetes, você possa sugerir a criação de uma solução completa de tecnologia que permita a venda de bilhetes pela internet, por smartphones e em máquinas automáticas nas proximidades do sistema. Isso tudo facilitaria a vida do cliente e certamente potencializaria as vendas de ingressos. Percebe como a solução pode ser muito melhor do que o problema original?
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