Veja que ao analisar um cenário, identificamos ao mesmo tempo informações de classes, casos de uso e atividades. Nossos modelos serão criados e evoluídos na medida em que as informações vão ficando cada vez mais detalhadas e precisas.

Crie uma lista dos nomes que fazem sentido para o contexto. Seja generoso, se algo parece ser duvidoso, adicione à lista da mesma forma (depois você eliminará redundâncias e itens que não serão escopo, em outros casos, essas informações poderão vir a tornarem-se atributos, eventos e outros). Após identificar os objetos, procure inferir quais classes criam e definem esses objetos.

A chave para identificar essas informações é analisar completamente a descrição do negócio a ser resolvido pelo sistema (ou que já existe na organização). Se o processo de trabalho ainda não existe, crie um (ou peça para algum especialista no assunto criar um).

Na maioria das vezes, a descrição do comportamento do sistema é a melhor forma de organizar o conjunto de entidades (chamada de atores), validando seus objetivos individuais (chamados casos de uso) que serão invocados pelo sistema.

Trataremos de atores e casos de uso mais à frente, ainda nesta disciplina.

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