5 - Modelando uma ocorrência de colaboração

UML 2.0 continua com o conceito fundamental de que uma colaboração descreve a estrutura e comportamento essencial para realizar uma tarefa padrão do sistema. A colaboração pode especificar os atributos necessários e operações, a comunicação entre os objetos e os relacionamentos necessários. Mas todos estes requisitos são demonstrados de uma forma que não obriga ou pressupõe quaisquer classes particulares.

Na verdade, a colaboração é frequentemente expressa em termos de interfaces em vez de classes. Qualquer classe que possa apoiar as interfaces necessárias poderá participar da colaboração.

Para explorar essa abordagem, UML 2.0 introduz o conceito de uma ocorrência de colaboração.

A ocorrência de colaboração é uma única instância de colaboração que está ligada a um conjunto específico de elementos, isto é, classes e associações. Portanto, pode haver qualquer número de ocorrências de colaboração para qualquer colaboração.

Por exemplo, no sistema do cinema, poderíamos usar a colaboração composta para combinar grupos de assento, sessões, estratégias de preço, e assim por diante para formatar cada uma das tecnologias de venda de ingresso disponível. Os papéis, regras e requisitos para os participantes são idênticos em cada caso, embora as classes e aplicações reais possam variar substancialmente. Ou seja, tanto o sistema que venderia ingressos pela Internet, quanto o sistema que vende ingressos no totem de autoatendimento, quanto o sistema de venda de bilhetes na bilheteria do sistema, todos os três que possuem implementações diferentes, tratam das mesmas ações e operações. São arranjos arquitetural e tecnologicamente diferentes que agem com o mesmo propósito.

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