2.3. Modelagem de banco de dados

A modelagem de banco de dados até o início do ano 2000 era umas das formas mais comuns de se iniciar a modelagem de um sistema. Sob a orientação da arquitetura cliente-servidor, os analistas pensavam o sistema em termos de “o que deve ser armazenado no banco de dados”, as funcionalidades eram tratadas depois, e documentadas em texto puro, fluxogramas, modelagem de processos e outras técnicas.

Porém, com o advento das tecnologias de programação de última geração, o banco de dados tem-se tornado cada vez mais uma consequência da modelagem de classes, em que a parte de persistência é transformada em tabelas, campos e relacionamentos.

Por vezes, ainda, após a implantação da aplicação, administradores de dados analisam a performance do banco de dados e sugerem melhorias. Essas melhorias normalmente são recomendações de criação de índices, mudanças na estrutura de tabelas, inclusão ou exclusão de regras e até mesmo alterações na implementação física do próprio banco de dados como: replicação de dados, distribuição em pilhas de discos rígidos etc.

A parte lógica da análise dos modelos de dados normalmente é feita por diagramas de entidade relacionamento, em que são modeladas as seguintes informações:

Tabelas

Conjunto de dados que representa o contexto de uma informação. Muitas vezes há uma relação muito clara entre as classes do sistema (que são persistidas) e as tabelas. Exemplo: tabela pessoa, tabela de vendas, tabela de endereços.

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Campos

Tipo de informação de uma tabela. Representa cada uma das informações acerca do assunto modelado. Normalmente representa os atributos de uma classe. Exemplos: nome do cliente, CPF, data de nascimento.

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Tipo do campo

Tipo lógico do campo. Assim como os atributos, qualifica o tipo de informação armazenada. Exemplos: inteiro, fracionário, booleano, string.

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Relacionamento

Apresenta a relação entre duas tabelas, semelhante à associação entre duas classes. Exemplo: A tabela cliente relaciona-se com a tabela orçamento da seguinte forma: “um cliente possui zero ou muitos orçamentos associados”.

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Regras

São pequenos trechos de código que acontecem antes e após as operações sobre as tabelas. Esses códigos muitas vezes são denominados de “triggers” (gatilhos). Permitem, por exemplo, validar operações de inserção ou exclusão de dados.

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