3.1 - As fronteiras são claras

O primeiro dos princípios reconhece que os serviços são aplicações independentes, não apenas o código que está ligado em seu programa, que pode ser criados a quase nenhum custo.

Acessar um serviço requer, pelo menos, atravessar as fronteiras que separam os processos e, provavelmente, atravessar diferentes redes e fazer a autenticação de usuário de domínio cruzado. Cada uma dessas fronteiras (processo, máquina, confiança) que tem de ser superada reduz o desempenho, aumenta a complexidade e aumenta as chances de falhas. Desta forma, é importante que as aplicações sejam conscientemente reconhecidas e manuseadas dentro do processo de design.

Os desenvolvedores e prestadores de serviços também podem estar separados geograficamente e isso implica limites, que podem se refletir no aumento do tempo de desenvolvimento, custo e robustez da solução.

A resposta a este desafio é concentrar-se na simplicidade, tanto na especificação de serviços como nos padrões dos serviços. Bons serviços têm interfaces simples e compartilham poucas abstrações e suposições com os seus clientes. Isso torna os serviços mais fáceis de serem compreendidos e utilizados pelos desenvolvedores.
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