Documentar a arquitetura é quase sempre uma boa ideia. O truque é fazer apenas o esforço suficiente para produzir a documentação que será útil para as várias partes interessadas do projeto. Isso exige algum planejamento inicial e pensamento. Uma vez que um plano de documentação é estabelecido, os membros da equipe devem comprometer-se a manter a documentação razoavelmente atual, precisa e acessível.
A UML, especialmente a versão 2.0, faz com que seja bastante simples documentar diferentes visões estruturais e comportamentais de um projeto. Com esta linguagem se pode criar um design rápido e fácil, e também torna possível capturar grande parte da lógica design, as restrições de design, e outra documentação baseada em texto dentro do repositório ferramenta.
Além disso, é possível utilizar UML 2.0 de forma flexível em um projeto. Ela pode ser usada para esboçar uma representação abstrata da arquitetura, puramente para fins de comunicação e documentação. Ela também pode ser usada para modelar intimamente os componentes e objetos que vão ser realizados na implementação real.
Dentro da UML 2.0 um diagrama merece especial atenção, o diagrama de componente. Os diagramas de componentes são muito úteis para esboçar a estrutura de uma arquitetura de aplicação. Eles mostram claramente as principais partes do sistema e podem mostrar que tecnologias serão utilizadas, bem como os novos componentes que necessitam ser construídos.
Como muitas decisões de arquitetura, não há resposta certa ou errada no que se refere à UML na documentação da arquitetura. As soluções precisam ser avaliadas no contexto da sua definição do problema.