1.2 - Armazenamento de bancos de dados

Os bancos de dados costumam armazenar grande quantidade de dados que precisam persistir por longos períodos de tempo e, portanto, eles costumam ser considerados dados persistentes. Partes desses dados são acessadas e processadas repetidamente durante esse período. Isso é contrário à noção de dados transientes, que persistem apenas por um tempo limitado durante a execução do programa.

A maioria dos bancos de dados é armazenada de maneira permanente (ou persistentemente) no armazenamento secundário do disco magnético, pelos seguintes motivos: em geral, os bancos de dados são muito grandes para caber inteiramente na memória principal. As circunstâncias que causam perda permanente de dados armazenados surgem com menos frequência para o armazenamento de disco secundário do que para o armazenamento primário. Logo, referimo-nos ao disco — e a outros dispositivos de armazenamento secundário — como armazenamento não volátil, enquanto a memória principal normalmente é chamada de armazenamento volátil.

O custo de armazenamento por unidade de dados está na ordem de grandeza menor para o armazenamento de disco secundário do que para o armazenamento primário. Algumas das tecnologias mais novas — como discos ópticos, DVDs e jukeboxes de fita — provavelmente oferecem alternativas viáveis ao uso de discos magnéticos.

No futuro, portanto, os bancos de dados poderão residir em diferentes níveis de hierarquia de memória. Contudo, já se sabe que os discos magnéticos continuarão a ser o meio de escolha principal para bancos de dados grandes por muitos anos. Logo, é importante estudar e entender as propriedades e as características dos discos magnéticos e o modo como os arquivos podem ser organizados neles, a fim de projetar bancos de dados eficazes, com desempenho aceitável.
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