No exemplo a seguir, apresentaremos o registro ALUNO, com os seguintes campos: ID (em amarelo), Nome (em laranja), CPF (em verde) e Dt_Nascimento (em vermelho).
| ID | NOME | CPF | DT_NASCIMENTO |
| 0 | Marcelo Souza Barros | 54386155308 | 15051973 |
| 1 | Rui Leal Brito | 87686065775 | 01071967 |
| 2 | Andreia Costa Luz | 87686065775 | 03091987 |
No exemplo acima, os registros de FUNCIONARIO de tamanho fixo têm um tamanho de registro de 52 bytes. Cada registro tem os mesmos campos, e os tamanhos dos campos são fixos, de modo que o sistema pode identificar a posição do byte inicial de cada campo em relação à posição inicial do registro. Isso facilita a localização de valores de campo pelos programas que acessam tais arquivos. Observe que essa estrutura desperdiça espaço em disco, pois há várias posições no registro (no campo nome) que não possuem informações.
Para registros de tamanhos fixos, a fórmula que dá a posição do início do registro é: S x T, sendo S o número da sequência do registro desejado e T o tamanho do registro, e que o primeiro registro considerado no cálculo é o de número "0".
Por exemplo, sabendo que cada registro ocupa 58 bytes, para localizar o registro de ID 3, devemos multiplicar a número da sequência, que é igual a 3, pelo tamanho do registro, que tem como valor 58, o que forneceria como resultado o byte de posição 174. A partir desse byte, deveríamos ler 58 bytes para percorrer o registro completo. A partir desta lógica , o registro de ID 0 estaria entre as posições 0-57 bytes, o de ID 1 entre as posições 58-115 bytes, o de ID 2 entre as posições 116-173 bytes e o de ID 4 entre as posições 174-231 bytes.
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Uma das grandes vantagens dos registros de tamanho fixo é a sua performance. Por usar espaços pré-determinados, não há fragmentação. Lembre-se: só haverá desperdício de espaço se houver campos texto com espaço em branco. Uma tabela que não possua campos texto ou que os campos texto ocupem todas as posições não apresenta desperdício. |