O striping melhora o desempenho geral de acesso a disco, permitindo que cada solicitação de acesso aos dados seja fragmentada e atendida em paralelo, oferecendo assim altas taxas de transferência. Consequentemente, o striping de dados balanceia a carga entre os discos.

Vamos ver um exemplo teórico de como funcionaria esse sistema. Suponha que a taxa de transferência de um disco rígido seja de 10 megabytes por segundo. Logo, um arquivo de 600 megabytes leva 60 segundos para ser gravado. Ao utilizar um conjunto de 5 discos, 1/5 do tamanho do arquivo é armazenado em cada disco, dessa forma, para o arquivo de 600 MB, cada disco seria responsável por armazenar 120 MB. O tempo necessário para armazenar 120MB é de 12 segundos, dessa forma, esse sistema de 5 discos aumentaria a performance em 5x, diminuindo de 60 segundos para 12 segundos o tempo de transferência de um arquivo de 600 MB. Entretanto, como há a necessidade de montagem e desmontagem do arquivo e o tempo utilizado entre o barramento da placa mãe, memória e processador, a melhora real obtida não é exatamente essa performance que calculamos.

No mundo real, há uma perda de 10 a 30% de eficiência. A imagem abaixo apresenta um exemplo real de striping de 2, 3 e 4 discos, comparando-os com taxas de leitura e gravação de um disco apenas.

Comparativo de taxas de leitura e gravação em discos montados em strip.
(Fonte http://macperformanceguide.com/PromisePegasusJ4-performance.html)

Observe que as taxas de melhoria real foram de 1,9x (ao invés de 2x para dois discos), 2,4x (ao invés de 3x para três discos) e 2,3x (ao invés de 4x para quatro discos, neste caso houve até mesmo uma piora em relação ao sistema de três discos).

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