A técnica de striping possui uma desvantagem. Um conjunto de discos possui probabilidade maior de falha, e, ao falhar um disco, como o conteúdo de cada arquivo é distribuído entre todos os discos, todos os arquivos serão corrompidos, dessa forma, perde-se todo o conteúdo do conjunto. Por exemplo, um conjunto de 1.000 discos em striping tem 1.000 vezes maior chance de falha, se comparado a um disco único.

Veja num exemplo prático de como isso pode ser um grave problema: se a vida média de um HD é de 20 anos (equivalente a 7.300 dias), um conjunto de 1.000 discos possui uma chance de falha de 7,3 dias! Estatisticamente falando, quando o conjunto é novo, há baixíssima probabilidade de falha, mas na medida em que os discos vão envelhecendo, a taxa de falhas pode ser bem alta.

Uma vez que o striping oferece um risco alto de falhas, é importantíssimo manter atualizado o backup dos dados, garantindo assim eventual reconstrução do conjunto. Para recuperar um conjunto em caso de falha, o backup deve ser restaurado por completo em todos os discos (e não só no disco defeituoso, visto que é impossível determinar qual parte do arquivo foi perdido do disco defeituoso). Essa reconstrução pode ser uma tarefa muito demorada.

A tecnologia de striping é muito indicada para sistemas que exigem muitas consultas (e pouca ou nenhuma atualização de dados), visto a alta performance de consultas e pouca necessidade de realização frequente de backups. Exemplos de uso dessa tecnologia são os grandes repositórios de multimídia.

É possível montar striping com discos de tamanhos diferentes, o espaço útil será sempre a soma individual dos discos. Exemplo: um striping com um disco de 800GB e um disco de 1 TB será uma unidade de 1,8 TB.

Há várias técnicas RAID que utilizam o conceito do striping, como veremos mais adiante.

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