1.2 - RAID 3
O RAID 3 é uma versão simplificada do RAID nível 2. Nesse arranjo, um único bit de paridade é computado para cada palavra de dados e escrito em um drive de paridade. À primeira vista, pode parecer que um único bit de paridade dá somente detecção de erro, e não correção de erro. Para o caso de erros aleatórios não detectados, essa observação é verdadeira.
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Contudo, para o caso de uma falha de drive, ela provê correção total de erros de um bit, uma vez que a posição do bit defeituoso é conhecida. Se um drive falhar, o controlador apenas finge que todos os seus bits são "zeros". Se uma palavra apresentar erro de paridade, o bit que vem do drive extinto deve ter sido um "um", portanto, é corrigido. Veja um exemplo. |
A fim de evitar o atraso em razão da latência rotacional, o RAID 3 exige que todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados. A maioria das unidades de disco mais recentes não possuem a opção de sincronização do eixo, ou se são capazes disto, faltam os conectores necessários, cabos e documentação do fabricante.
Suponha um sistema de 5 discos de dados e um de paridade. Suponha que o quarto disco falhe e a informação consultada no momento seja 011?0, bit de paridade 1. O sistema RAID 2 irá colocar “0” no bit ausente, ficando assim: 01100. Feito isso, é calculado a paridade, que no caso é par, bit 0. Como o bit de paridade é 1, o sistema reconhece que foi um erro colocar o bit 0, e então ajusta o quarto bit para 1, ficando assim: 01110. Dessa forma, consegue-se corrigir o bit ausente.
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