2.2 - Leitura e gravação sequencial
Vamos explicar isso.
Normalmente, as operações de leitura e gravação são aleatórias, ora o dado está posicionado na parte central do disco, ora está posicionado no extremo externo e ora está localizado no extremo interno. Essa movimentação da cabeça magnética, entre os extremos, é muito distante e por isso consome muito tempo. Se diminuirmos as distâncias da movimentação da cabeça, diminuiremos, consequentemente o tempo de acesso.
Vamos a um exemplo prático. A largura de um disco rígido é de aproximadamente 4 cm. A cabeça magnética percorre esses 4 cm em aproximadamente 4 ms. A distância entre um setor e outro de um disco de 1 TB é de aproximadamente 1 nm (nanômetro), ou seja, 10.000 vezes menor que um centímetro.
Em uma regra de três simples, o tempo que a cabeça magnética leva para ser reposicionada para o setor ao lado da posição atual é de 4 ms / 10.000 = 0,004 ms, ou seja, quase zero (ou mil vezes mais rápido do que o movimento de um extremo ao outro do disco).
Vimos no exemplo anterior que 1.000 blocos levavam 6 segundos para serem armazenados. Que tal agora recalcular a mesma fórmula para dados sequencialmente gravados, onde o tempo de reposicionamento é de apenas 0,004 ms?
A nova equação seria: T = (Ta+Tg) x N -> T = (0,004+1) x 1.000 = 1.004 ms, praticamente 1 segundo. Ou seja, sendo os dados sequencialmente gravados teríamos uma performance 6x mais rápida. Um ganho muito grande em termos de uso de disco.
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