A técnica do bloqueio compartilhado, que iremos estudar a seguir, também utiliza tabelas de sistema para o registro de bloqueios, de forma que, para evitar a repetição, não iremos citar essa informação novamente.
Veja o exemplo a seguir:
Suponha uma transação T1 fazendo uma leitura da tabela de Notas_Alunos para atualizar a tabela Historico_Escolar. Essa transação faz a leitura das notas registradas, computa as médias e lança-as no histórico escolar. Durante a execução dessa transação T1, aplicando o boqueio binário, outra transação T2 que desejasse apenas ler dados de notas de alunos, não poderia fazê-lo, visto que T1 bloqueou as tabelas Notas_Alunos e Historico_Escolar.
Devido à restrição simplista que esse tipo de controle faz, os SGBDs mais modernos não utilizam essa técnica, por ser considerada tecnologicamente ultrapassada. Veremos a seguir outra forma, mais moderna e inteligente, de contornar esse problema.