As tecnologias mais comuns para esse tipo de dispositivo são as fitas DLT, LTO e DDS/ (biDAT. Veja uma breve descrição de cada tecnologia:
- DLT (Digital Linear Tape);
- LTO (Linear Tape Open);
- DDS (Digital Data Storage) e DAT (Digital Audio Tape).
A IBM lançou em 2015 uma tecnologia de fita magnética com capacidade de armazenamento de 35 Tera Bytes. Isso representa 700 discos de Blu-ray.
Entretanto, as fitas magnéticas também possuem algumas desvantagens (comum a todos os tipos):
- Fragilidade das mídias: fitas são frágeis a quedas, campos magnéticos e variações climáticas (temperatura e humidade).
- Ineficientes em casos de recuperação de grandes volumes de dados: recuperação de grandes volumes de dados podem requerer dezenas de dias de leituras de fitas.
- Dados abertos: muitas fitas não possuem mecanismos de criptografia, o que deixa os dados abertos a qualquer um.
DLT (Digital Linear Tape)
Criado em 1984, cujo padrão mais moderno admite capacidade de armazenamento de até 800 GB com taxa de transferência de 36MB/s. As mais comuns são fitas de 40 a 160 GB. Possui garantia de armazenamento de 30 anos. A maior fabricante de fitas DLT é a Sony, mas também é fabricada pela Fujifilm, Maxell e Imation.
LTO (Linear Tape Open)
Criada em 2000 pelas empresas Seagate, HP e IBM, possui capacidade de armazenamento de 1.5 TB, ou seja, o dobro das fitas DLT. Velocidade de transferência de 140 MB/s, cerca de quatro vezes mais rápida que as fitas DLT. Apresentam ainda a vantagem de criptografia nativa de dados
DDS (Digital Data Storage) e DAT (Digital Audio Tape)
Criada pela Sony e HP em 1989, possui atualmente fitas com 160 GB de armazenamento e 6 MB/s de taxa de transferência de dados. Tem a vantagem do baixo custo quando comparadas com fitas LTO. Essa tecnologia foi muito utilizada por estúdios de gravação de música, utilizando equipamentos digitais de gravação, por isso o nome Digital Audio Tape. Atualmente essa tecnologia encontra-se em desuso.
