1.3 - Autonomia

A autonomia determina a extensão à qual os nós individuais ou BDs em um BDD conectado podem operar independentemente. Um alto grau de autonomia é desejável para maior flexibilidade e manutenção personalizada de um nó individual.

Um baixo grau de autonomia gera dependência, ou seja, um site precisa de outro para funcionar; isso é ruim em termos de projeto. Você deve planejar seu BDD para permitir o maior grau de independência possível.

Exemplo: suponha que você possua 5 sites de BDD; suponha que o site A possua os dados básicos de pessoas e que os demais sites, B, C, D e E, só possuam os IDs das pessoas. Imagine agora uma consulta SQL de uma determinada aplicação ocorrendo em qualquer um dos sites B a E que cujo retorno da instrução SQL requisite dados básicos das pessoas. Para que essa instrução processe, qualquer um dos sites B a E precisará consultar o site A para obter a resposta. Se o site A cair, nenhum dos sites B a E será capaz de prover os resultados desejados. Ou seja, os sites B a E tem alta dependência do site A, o que é indesejado. O correto seria que cada site B a E contivesse uma cópia dos dados básicos das pessoas, assim eles seriam capazes de processar a consulta SQL de modo independente.

A autonomia pode ser aplicada ao projeto, comunicação e execução.

A autonomia de projeto refere-se à independência do uso do modelo de dados e técnicas de gerenciamento de transação entre nós. A autonomia de comunicação determina a extensão à qual cada nó pode decidir sobre o compartilhamento de informações com outros nós. A autonomia de execução refere-se à independência dos usuários para atuarem conforme desejarem.
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