O ambiente Android aborda quatro usos comuns da serialização, como veremos a seguir.
Diferentemente de dispositivos computacionais maiores, como um laptop ou PC desktop, dispositivos Android não podem contar com a possibilidade de transferir um aplicativo para um armazenamento secundário quando o dispositivo estiver inativo. Em vez disso, o framework oferece um objeto chamado Bundle.
Quando um aplicativo é suspenso, ele deve descrever seu estado no Bundle. Quando o aplicativo é recriado, o framework do Android promete fornecer uma cópia do mesmo Bundle durante a inicialização. Deste modo, um aplicativo deve ser capaz de serializar, por meio do Bundle, tudo aquilo que quiser manter durante sua suspensão pois esta é uma, dentre várias outras possibilidades metodológicas necessárias para o funcionamento adequado de um aplicativo Android.
O Android faz uso do SQLite, nativamente, para persistência dos dados dos diversos aplicativos presentes no ambiente. Neste contexto, aplicativos têm de converter entre a representação interna dos dados de objetos e as representações desses mesmos objetos no banco de dados seguidas vezes. Em sistemas maiores, esse procedimento, conhecido como ORM (Object-Relational Mapping), tem suporte de frameworks como o Hibernate, por exemplo.
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No caso do Android, ainda não existe um suporte nativo do framework para essas conversões necessárias entre as representações presentes na memória primária e na memória secundária. Deste modo, o conhecimento e uso do SQL de forma direta é requerido para que a persistência possa ser implementada em aplicativos Android. Contudo, projetos externos ao Android, como o ORMLite podem auxiliar também na persistência de dados.
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