2 - Parcelable

Ainda que o framework do Android ofereça suporte à serialização Java, ela não costuma ser a melhor escolha para serialização do estado imediato de um programa. O próprio protocolo interno de serialização do Android (Parcelable) é leve, altamente otimizado e possui apenas alguns detalhes obrigatórios que para o tipo Serializable do Java são considerados opcionais, mesmo que muitos não consigam perceber a ilusão e o perigo destas “flexibilidades” do Serializable. Ou seja, muitos acreditam que implementar o serializable do Java é algo simples e prático uma vez que a linguagem permite o uso trivial de tal funcionalidade. Contudo, os custos envolvidos nesse procedimento são altos e caros se utilizado de modo impulsivo e precoce.

O uso adequado necessita de um projeto detalhado sobre as inúmeras situações em que tal aplicativo irá se apresentar. Portanto, o uso do Parcelable é a melhor escolha para a comunicação local entre processos utilizando-se o framework Android.

Um objeto deve atender a três requisitos para que possa ser serializado por meio do Parcelable:

  1. Ele deve implementar a interface Parcelable;
  2. Ele deve ter um serializador (uma implementação da operação da interface writeToParcel);
  3. Ele deve ter um desserializador (uma variável final, estática e pública de nome CREATOR, que contenha uma referência a uma implementação de Parcelable.Creator).
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