Diversas definições, diante de um cenário de circunstâncias e realizações rotineiras, versam sobre o que se concebe como o ideal, aceitável e razoável, rente a um pensamento idealizado de moral e é diante dessas definições que não se torna possível assemelhar o homem com qualquer outra espécie da natureza, dada sua condição única de ser que raciocina, que sente afeição, dor de âmago, mágoa. Essas características são muito peculiares da condição do existir, particularidades intrínsecas, extrínsecas e morais que só podem ser atribuídas ao homem, e a mais nenhum outro ser vivo.
Vale ressaltar que a ética platônica foi moderada e concebida numa existência experimental e hipotética da vida, fora da alçada do comportamento real do homem ou de outros vínculos, mas num campo inteligível de ideias impecáveis que conduziriam um bom e justo modelo de Estado, onde o homem disporia de virtude e moral, que consequentemente resultaria num bem-estar social.