O filósofo também conceitua o que é justiça, contemplada como um elemento crucial da harmonia do homem na sociedade, está intimamente vinculada à virtude. A ideia de justiça, seu senso, corresponde à virtude suprema, que nada mais significa do que a medida da ética, conduzida e refletida na atuação comportamental do homem. O homem, logo, deve atender a um anseio do justo, do bom, tanto na vida pessoal como na social.

A moral alcança certa amplitude no anseio de justiça, pois elenca infinitas razões sobre o comportamento do homem enquanto um ser social. A moral, contudo, não é determinada por um livro de códigos, como as leis são dispostas; a justiça está diretamente vinculada ao Estado enquanto fazer, a moral e a justiça não se confundem tal como a moral e a ética também não. Há pouca formalidade na conduta moral em comparação às leis, na moral existe o fator liberdade, no cumprimento da lei não há escolha, ou se faz cumprir a norma, ou se é sancionado pelo seu descumprimento.

A percepção e entendimento em nossa mente, enquanto sujeitos de ideias, são diferenciais que criam oportunidades para atinar sobre as distinções do que é verdadeiro e do que é aparente, acima de tudo, da mesma forma se faz o homem detentor da moral, que estabelece a respectiva atitude e o quão ela reflete em nossos julgamentos e ações.

Após a reflexão do homem diante das próprias ações, ele já se encontra apto para dar continuidade no agir da vida. A essa possibilidade de escolha e de criar alternativas sobre como se comportar, nomeamos liberdade, uma vez que só conhece a liberdade verdadeiramente quem se permite a escolha.
Vale destacar que a definição moral do correto e do errado está ligada diretamente a nossas inclinações. E de que forma isso se estabelecerá? Por um pressuposto regado de responsabilidade do homem enquanto sujeito da sociedade.
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